Dia 7 de outubro, esse domingo, teremos as eleições municipais de 2012, a primeira em que serei obrigado a votar, e se os maias estiverem certos, a última. Mas não quero falar aqui da eterna briga entre a direita e a esquerda, ou dos esquemas de superfaturamento, nem da minha intenção de voto (pois na minha cidade todos já sabem quem vai ganhar). Estou aqui pra relembrar os momentos clássicos da política brasileira; aqueles em que nossos digníssimos representantes perderam a cabeça, xingaram seus concorrentes, quebraram o decoro etc. Enfim, estou aqui para saudar a memória dos maiores barracos da história da política.
A começar pelas Eleições de 1989, as primeiras abertas ao povo após o Regime Militar. Essas eleições por si só são uma pérola; como candidatos à Presidência tínhamos Fernando Collor, Lula, Leonel Brizola, Mário Covas, Paulo Maluf, Ulysses Guimarães, Enéas, Fernando Gabeira e Sílvio Santos.
Mas não para por aí. Como a imprensa e os próprios candidatos desacostumaram com a democacia, parece que ninguem sabia conduzir um debate; se atropelavam, cortavam uns aos outros, excediam o tempo, se agrediam verbalmente... o melhor de todos os barracos, na minha humilde opinião, foi entre Maluf e Brizola, tendo como juiz Marília Gabriela. Um Clássico!!!
Outras pérolas de 89 foram condensadas nesse excelente vídeo da UOL.
Mas não para por aí, os políticos brasileiros continuaram produzindo pérolas, e um de seus lugares favoritos era o programa Roda Viva da TV Cultura. É de lá que vem o clássico de Orestes Quércia, "mentiroso!caluniador! caluniador e mentiroso!".
E nos anos 2000 tambem fomos agraciados com pérolas. A começar pelo senador porradeiro que quase saiu na mão com o seu entrevistador no Acre.
E o já citado Fernando Collor mandando o companheiro de Senado engolir as próprias palavras?
Por último, mas não menos importante, o grande senador Eduardo Suplicy citando Racionais MCs em plena sessão do plenário.
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