Até hoje eu não entendo como eu me apaixonei pela minha primeira. Ela era inflexível, insensível e convenhamos, nem muito bonita.
É claro que a minha falta de experiência também contribuiu para nossa relação desastrosa. Por mais que eu tente, não consigo lembrar de bons momentos com ela. Mas tenho certeza de que isso foi essencial para as futuras expêriencias.
A felicidade só veio com a segunda. Apesar de nos desentendermos algumas vezes, a maior parte do tempo era só alegria.
Ela também foi a primeira a quem eu apresentei a minha família que apesar de não gostarem muito da idéia (afinal eu era apenas um garotinho) tiveram que aceitar isso.
Eu juro que não lembro quando começou, porém tudo começou a se desgastar. Talvez tenha sido até um pouco de falta de cuidado da minha parte.
Só me lembro que chegou uma hora que era praticamente impossível continuar ao lado dela. Triste, mas a vida é assim.
Demorei para conquistar a terceira, se eu a quisesse, teria que conseguir com o meu suor. E suei muito!
É impossível descrever a felicidade que eu senti no dia em que ela oficialmente se tornou parte da minha vida.
Fizemos planos, teríamos um futuro lindo juntos. Nada pode impedir isso.
Um dia sem vê-la é um dia perdido.
Não consigo descrever o quanto eu amo Helena. A minha terceira e mais linda guitarra.
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