De antemão, informo que o "*" faz parte do título do filme. E que filme!
Tive, durante todo o documentário, a nítida impressão que sua opinião mudou no decorrer do filme, ou não.
Será que fui enganado? O plano de fundo de todo o documentário é a família do diretor. Algumas cenas bem minimalistas foram filmadas para dar a sensação de imersão naquele núcleo familiar (e funcionou muito bem), mas será que é real?
Me lembro que no início de Fargo, dos irmãos Coen, aparece a mensagem informando que o filme é baseado numa história real. Entretanto, nos extras do DVD, vi que não havia nada de real e era apenas uma brincadeira dos diretores! Eu havia sido enganado.
De toda forma, mesmo que essas cenas minimalistas sejam falsas, mesmo que não haja o peso real do âmbito familiar, o filme continua fantástico. O filme oferece uma enxurrada de informações acusando e defendendo diversos aspectos da cultura do corpo. Somos inseridos nas suas engrenagens, suas ferramentas e motivações. Ele satiriza o governo, as futilidades do estilo de vida americano, sua própria família, a si mesmo, seus ídolos e, em uma das partes mais fantásticas do filme, até utiliza imigrantes ilegais para compor a obra (mais politicamente incorreto, impossível).
Ao final, não sabia o que Chris Bell queria que eu entendesse, mas já sabia que ele é um gênio!
Já li artigos que afirmam que um bom documentário não deve passar uma ideia concretizada, apenas apresentar fatos suficientes, deixando a cargo do espectador o trabalho de desenvolvimento das mesmas. Nunca vi um documentário que levasse essa good pra adiante de forma tão sagaz. Convenhamos, todo documentário tem aquela "puxada de sardinha" para a opinião do idealista que o criou. Bigger Stronger Faster* é diferente. Ao final do filme, não sabia qual era a opinião do diretor Chris Bell.
Será que fui enganado? O plano de fundo de todo o documentário é a família do diretor. Algumas cenas bem minimalistas foram filmadas para dar a sensação de imersão naquele núcleo familiar (e funcionou muito bem), mas será que é real?
Me lembro que no início de Fargo, dos irmãos Coen, aparece a mensagem informando que o filme é baseado numa história real. Entretanto, nos extras do DVD, vi que não havia nada de real e era apenas uma brincadeira dos diretores! Eu havia sido enganado.
Será que estou sendo enganado de novo?
De toda forma, mesmo que essas cenas minimalistas sejam falsas, mesmo que não haja o peso real do âmbito familiar, o filme continua fantástico. O filme oferece uma enxurrada de informações acusando e defendendo diversos aspectos da cultura do corpo. Somos inseridos nas suas engrenagens, suas ferramentas e motivações. Ele satiriza o governo, as futilidades do estilo de vida americano, sua própria família, a si mesmo, seus ídolos e, em uma das partes mais fantásticas do filme, até utiliza imigrantes ilegais para compor a obra (mais politicamente incorreto, impossível).
Cenas extremamente hilárias, pesadas e tristes, permeadas com argumentos poderosos sob a perspectiva de quem está inserido nesse contexto me deixaram espantado com a qualidade da obra.
Confesso que assisti ao filme mais de uma vez para tentar compreender se eu havia deixado passar algo desapercebido. E não encontrei nada. Parece que este é um documentário com o único propósito de instigar a duvida e debates sobre a nossa banalidade, perfeito para um grupo de amigos passar uma madrugada discutindo ao redor de uma mesa de bar.
Ao final, não sabia o que Chris Bell queria que eu entendesse, mas já sabia que ele é um gênio!
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