Sou apaixonado pela Disney. Poucas empresas do entretenimento conseguem ter um padrão de qualidade tão alto, mas acima de tudo, poucas empresas desse porte entenderam o conceito de "arte".
Arte por si só não basta, a arte precisa representar uma ideia, um estado de espirito.
Paperman é um curta metragem lançado junto com o longa "Detona Ralph". E representa bem o que estou falando.
Na Nova York em preto e branco, os lábios vermelhos de uma mulher se destacam aos olhos de um rapaz. Sua vontade de vê-la de novo lhe dá animo, criatividade e o tira da rotina massante e previsível do trabalho corporativo. No final, suas tentativas aparentemente frustradas de chamar a atenção da garota são as que, literalmente, o empurram ao encontro dela.
Nessa animação, foi usada a inovadora tecnologia "Final Line Advection", que combina os traços feitos a mão com a computação gráfica, trazendo um resultado único.
“Os desenhos podem ter um efeito muito poderoso e visceral sobre o espectador. Você pode criar raiva e surpresa ou angústia, com apenas algumas linhas de um lápis,” disse o criador. “Mas não pode apenas continuar a ser o que era. Acredito que para o 2D ser revitalizado, teremos que descobrir uma maneira de fazê-lo novo de novo.”
Aparentemente Paperman irá trazer uma nova tendência para o mercado de animação. O curta já está concorrendo ao Oscar desse ano.
Ok, dito isso. Não leia e não ouça mais nenhuma palavra nos próximos seis minutos. Apenas assista, Paperman.
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