Sim, meus amigos, a espera chegou
ao fim. No dia 27 de julho os fãs brasileiros puderam começar a ver o fim da
jornada, e eu a vi no dia 05 de agosto, no CineRoxy de Santos com nosso amigo
Felipe Sali.
Pra começar, tenho que dizer que
ver o filme já foi uma aventura. Como chegamos muito cedo ao cinema, decidimos
matar o tempo vendo o filme Valente, da Pixar (que terá sua resenha em breve) e
mesmo tendo saído mais cedo da sessão e chegado à sala do Batman 5 minutos antes
do horário, perdemos a primeira cena do filme! Sim, eles tinham começado a
sessão mais cedo sem nenhum bom motivo. Devido a reclamações, o Roxy corrigiu o
erro e voltou a passar o filme do início, portanto nós do Reduto Brainstorm incentivamos
a defesa dos direitos do consumidor, sempre com educação e bom senso.
Bom, mas vamos ao filme.
AVISO: ESSE POST CONTEM ALGUNS
SPOILERS.
Realmente teria sido uma pena
perder a primeira cena, pois ela é simplesmente fantástica. Nela, somos
apresentados a Bane, um terrorista astuto e perigoso, e à sua música tema (que
com o passar do tempo vira a música de Batman também). A música + a expectativa
do filme + a aparelhagem de som do cinema fizeram meu coração literalmente
disparar — sensação que tive até a última cena. Pra quem viu os milhares de
trailers do filme, a primeira cena é aquela do avião, onde Bane está com um
capuz e o avião parece sofrer um acidente. Não é um acidente, Bane comanda uma
operação terrorista que intercepta um avião da CIA e captura um físico nuclear!
É simplesmente do caralho.
Então somos apresentados ao novo
cenário do Universo Batman. A Mansão Wayne foi reconstruída, mas Bruce se
tornou um homem recluso, passando os últimos oito anos trancado em seu quarto.
Enquanto isso a Lei de Harvey Dent, o herói de Gotham, acabou com o crime
organizado na cidade. O Comissário Gordon, prestes a se aposentar, sofre por
esconder a verdade sobre Batman e Dent, e adota como seu pupilo o jovem
detetive John Blake.
É interessante notar que Bruce
Wayne volta aos poucos, com cada personagem lhe incentivando de uma forma.
Selina Kyle, a “Mulher – Gato” (esse nome não é dito durante o filme, mas são
feitas algumas referências) rouba o colar de pérolas de sua mãe e suas
impressões digitais, e John Blake diz a ele que sabe que ele é o Batman e está
na hora de voltar, pois Bane está em Gothan. A partir daí a história se torna
complicada demais para ser detalhada aqui.
O retorno de Batman é uma das
cenas mais emocionantes do filme, e quando escutei sua música-tema pensei “é um
privilégio estar vivo para ver esse filme no cinema”. Alem da trilha sonora,
marcante e grandiosa, O Cavaleiro das Trevas Ressurge tem um enredo épico,
envolvendo toda a cidade e seus habitantes.
O filme faz algumas referências a
O Cavaleiro das Trevas (nenhuma ao Coringa, infelizmente), mas sem dúvida o
pilar do terceiro filme é o primeiro. Várias coisas estão de volta; Ra’s Al
Ghul, a Liga das Sombras, o “por que caímos?” e até o Espantalho, numa
participação brilhante — um dos poucos momentos em que os espectadores romperam
o silêncio habitual do cinema.
O elenco é de
primeira, todos os atores estão bons em seus papéis, e a cada momento um
personagem dá o ar da graça, mantendo sua importância e personalidade. Anne Hathaway,
quem diria, está muito boa (em todos os sentidos); ela conseguiu fazer uma
personagem meiga, sedutora, elegante, agressiva e inteligente, tudo ao mesmo
tempo! E Joseph Gordon Levitt está maduro, denso, muito longe do jovem
apaixonado de 500 Dias Com Ela e até do agente de sonhos de A Origem.
Enfim, O Cavaleiro das Trevas Ressurge não só é o melhor filme do ano como tambem entra com louvor no meu Top 10. Se ele supera O Cavaleiro das Trevas? Na minha modesta opinião, SIM, mas confesso que sou um sujeito impressionável. Ainda mais com um filme tão emocionante numa sala de cinema tão ensurdecedora.
Show de bola !
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