quinta-feira, 11 de abril de 2013

BrainGames: BioShock Infinite

  • Nota do Victor Lopes: Como não temos nenhum especialista sobre games na equipe do Reduto Brainstorm, convidamos nosso amigo Gabriel Pataro para escrever esse post e estrear uma nova coluna, a BrainGames.



Depois de vários adiamentos e uma espera de cinco anos, a 2K Games finalmente lança BioShock Infinite, o terceiro jogo da franquia BioShock. Rapture agora é passado, a nova cidade se chama Columbia e ao invés de submersa é flutuante.

Quando os primeiros trailers do jogo saíram e foi revelado que a cidade não seria mais Rapture, muitas pessoas ficaram com um pé atrás, pois temiam que o jogo perdesse elementos que fizeram com que BioShock e BioShock 2 atraíssem várias pessoas. É muito comum hoje em dia sequências de franquias elogiadas serem uma decepção e todos estavam com medo disso acontecer com BioShock Infinite. Será que BioShock Infinite atingiu o esperado? Sim, respondo, o jogo surpreendeu e muito. Arrisco dizer que BioShock Infinite tem uma das melhores histórias feitas em um jogo atualmente. O modo como a história se desenvolve, a atmosfera e a ligação emocional dos personagens torna o jogo especial. Logo quando chegamos em Columbia ficamos surpreendidos com a beleza do cenário. A vista junto com a música que toca ao fundo nos dá uma sensação incrível que não consigo achar palavras para descrever.  


Mas, afinal, qual é a história de BioShock Infinite? No jogo controlamos Booker DeWitt, um ex detetive da agência Pinkerton que foi expulso por seus “métodos extremos”. Ele está em dívida com alguém e para pagar essa dívida recebe uma missão: ir para Columbia e achar uma garota. A garota se chama Elizabeth e esteve presa na cidade. Nos primeiros minutos em Columbia, tudo se move em um ritmo calmo e normal. Pessoas preocupadas com suas tarefas normais e crianças brincando na rua. Um pouco adiante isso muda completamente quando uma marca na mão de Booker faz com que os cidadãos fiquem assustados e o associem como “False Shepperd” (Falso Pastor). A partir daí tudo começa a sair do controle e já temos que começar nossa luta por Columbia para resgatar Elizabeth.



Sobre o cenário, percebemos que a equipe teve um enorme capricho. A cidade é extremamente bonita. Os cartazes de propaganda nos deixam maravilhados com o nível de beleza que apresentam. Ao explorar, notamos que os habitantes são extremamente nacionalistas, idolatram os Estados Unidos e sua história e percebemos também que estamos diante de uma sociedade extremamente racista que prega a preservação da raça branca contra estrangeiros em geral. Porém, o clima pacífico logo se torna um caos e Columbia é tomada por uma escuridão.

Quando encontramos Elizabeth percebemos que tudo fora da torre em que era mantida prisioneira é novidade para ela, como na vez que ela pergunta o que é um elevador. Nos jogos, parceiros são sempre mais um fardo do que uma ajuda. Com Elizabeth isso muda. A ajuda dela é extremamente importante durante os combates, pois ela procura munição e kits médicos para te ajudar nas lutas. Ela também tem o poder de abrir “portais” que trazem elementos que são úteis, como por exemplo uma caixa com armas ou alguma parede para usar como cobertura. Elizabeth é a primeira parceira que ajuda ao invés de atrapalhar que eu já vi em um jogo. Quando ela não está presente nós sentimos que há um vazio e também sentimos que a dificuldade aumenta sem a ajuda dela.

Em termos de gráficos, o jogo é muito belo. Muitas vezes ficamos maravilhados com ele. É claro que não tem gráficos de um Battlefield 3, por exemplo, mas mesmo assim não deixa de ser bonito e agradável aos olhos. Algumas vezes percebemos texturas que poderiam ser melhores, mas temos que levar em consideração que o foco foi a história do game, e não o restante.

Os famosos Plasmids (poderes) foram substituídos por Vigors, que são bebidas. Ao longo do jogo vamos adquirindo diferentes tipos e eles passam a fazer parte de nós. Não há mais um limite de poderes que podemos carregar consigo, agora podemos ter todos a nossa disposição. Os Vigors são muito úteis. Podemos, por exemplo, jogar corvos em cima dos inimigos e enquanto eles são atacados aproveitamos a chance para atacar.



Nos jogos anteriores nós íamos adquirindo novas armas no decorrer do jogo. Em BioShock Infinite isso mudou. Agora nós podemos carregar apenas duas armas e pegamos elas de inimigos mortos. A seleção de armas vai de pistolas e metralhadoras até lança mísseis e metralhadoras giratórias.

A jogabilidade está excelente. Os comandos respondem muito bem e não são complicados de se acostumar. Agora temos a possibilidade de “sprint” (correr), o que não era possível nos jogos anteriores. Com o “gancho” que pegamos no começo do jogo, podemos usar os carris aéreos para nos movimentarmos entre o cenário. Essa é uma ferramenta muito útil. O combate no jogo é intenso e rápido. Várias coisas acontecendo ao mesmo tempo e inúmeras possibilidades de como atacar seus inimigos.

O jogo apresenta alguns momentos em que temos que fazer escolhas. Essas escolhas podem influenciar algumas coisas ao nosso redor e podem influenciar até o que Elizabeth pensa de você. Escolhas certas podem trazer recompensas no futuro.

BioShock Infinite não é apenas um jogo, é uma obra de arte. Como fã posso dizer que estou extremamente satisfeito com o resultado alcançado. Esse jogo não é “só mais um lançamento”, é uma experiência inesquecível. Ken Levine e sua equipe estão de parabéns. 




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6 COMENTÁRIOS

  1. Parabéns pela análise, ótimo texto! Deu até vontadinha de jogar :3

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  2. eu nunca joguei BioShock, e fiquei morrendo de vontade de jogar agora, ótimo texto

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  3. muito bom cara, não tive a oportunidade de jogar Bioshock Infinite ainda, mais depois de ler isso fiquei com uma extrema vontade de joga-lo.Otima analise (:.

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  4. o jogo mudou muito fugiu totalmente do estilo quase não existe dificuldade quanto os jogos anteriores o espaço do cenários são limitados e não permite exploração comparado com os jogos anteriores

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  5. o jogo é tão frenético que é quase um jogo de tiro somente o suspense dos jogos anteriores quase não existe a muitas trocas de tiro como um BATERFILD da vida mudaram o estilo do jogo para pegar carona nos jogos de tiro que são os grandes recordistas de vendas como o BLACK OPS 2 por exemplo fizeram o que é melhor pra vender não o que sempre foi o espirito de BIOSHOCK suspense com uma leve pitada de terror

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  6. O jogo é muito belo muito bonito eu seria louco si falace o contrario ,mais infelizmente não é BIOSHOCK é um jogo de tiro com elementos de BIOSHOC, eu já fechei duas vezes e posso afirmar que seu estilo próprio de jogo foi perdido o flerte com os jogos de tiro é tão grande que você joga com bazuca lança granada fuzil de precisão metralhadora armas clássicas de jogos de tiro muita troca de tiro com uma garota que ti ajuda com poderes sobrenaturais eu só fiquei decepcionado por que sou muito apaixonado pelos BIOSHOCKS 1 e 2 mais no geral é um excelente jogo de tiro como BIOSHOCK não

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