- Nota do Victor Lopes: Como não temos nenhum especialista sobre games na equipe do Reduto Brainstorm, convidamos nosso amigo Gabriel Pataro para escrever esse post e estrear uma nova coluna, a BrainGames.
Por Gabriel Pataro:
Depois de vários adiamentos e uma espera de cinco anos, a 2K Games finalmente lança BioShock Infinite, o terceiro jogo da franquia BioShock. Rapture agora é passado, a nova cidade se chama Columbia e ao invés de submersa é flutuante.
Quando os
primeiros trailers do jogo saíram e foi revelado que a cidade não seria mais
Rapture, muitas pessoas ficaram com um pé atrás, pois temiam que o jogo
perdesse elementos que fizeram com que BioShock e BioShock 2 atraíssem várias
pessoas. É muito comum hoje em dia sequências de franquias elogiadas serem uma
decepção e todos estavam com medo disso acontecer com BioShock Infinite. Será
que BioShock Infinite atingiu o esperado? Sim, respondo, o jogo surpreendeu e
muito. Arrisco dizer que BioShock Infinite tem uma das melhores histórias
feitas em um jogo atualmente. O modo como a história se desenvolve, a atmosfera
e a ligação emocional dos personagens torna o jogo especial. Logo quando
chegamos em Columbia ficamos surpreendidos com a beleza do cenário. A vista
junto com a música que toca ao fundo nos dá uma sensação incrível que não
consigo achar palavras para descrever.
Mas, afinal,
qual é a história de BioShock Infinite? No jogo controlamos Booker DeWitt, um
ex detetive da agência Pinkerton que foi expulso por seus “métodos extremos”.
Ele está em dívida com alguém e para pagar essa dívida recebe uma missão: ir
para Columbia e achar uma garota. A garota se chama Elizabeth e esteve presa na
cidade. Nos primeiros minutos em Columbia, tudo se move em um ritmo calmo e
normal. Pessoas preocupadas com suas tarefas normais e crianças brincando na
rua. Um pouco adiante isso muda completamente quando uma marca na mão de Booker
faz com que os cidadãos fiquem assustados e o associem como “False Shepperd” (Falso
Pastor). A partir daí tudo começa a sair do controle e já temos que começar
nossa luta por Columbia para resgatar Elizabeth.
Sobre o
cenário, percebemos que a equipe teve um enorme capricho. A cidade é
extremamente bonita. Os cartazes de propaganda nos deixam maravilhados com o
nível de beleza que apresentam. Ao explorar, notamos que os habitantes são
extremamente nacionalistas, idolatram os Estados Unidos e sua história e
percebemos também que estamos diante de uma sociedade extremamente racista que prega
a preservação da raça branca contra estrangeiros em geral. Porém, o clima
pacífico logo se torna um caos e Columbia é tomada por uma escuridão.
Quando
encontramos Elizabeth percebemos que tudo fora da torre em que era mantida
prisioneira é novidade para ela, como na vez que ela pergunta o que é um
elevador. Nos jogos, parceiros são sempre mais um fardo do que uma ajuda. Com
Elizabeth isso muda. A ajuda dela é extremamente importante durante os
combates, pois ela procura munição e kits médicos para te ajudar nas lutas. Ela
também tem o poder de abrir “portais” que trazem elementos que são úteis, como
por exemplo uma caixa com armas ou alguma parede para usar como cobertura.
Elizabeth é a primeira parceira que ajuda ao invés de atrapalhar que eu já vi
em um jogo. Quando ela não está presente nós sentimos que há um vazio e também
sentimos que a dificuldade aumenta sem a ajuda dela.
Em termos de
gráficos, o jogo é muito belo. Muitas vezes ficamos maravilhados com ele. É
claro que não tem gráficos de um Battlefield 3, por exemplo, mas mesmo assim
não deixa de ser bonito e agradável aos olhos. Algumas vezes percebemos
texturas que poderiam ser melhores, mas temos que levar em consideração que o
foco foi a história do game, e não o restante.
Os famosos
Plasmids (poderes) foram substituídos por Vigors, que são bebidas. Ao longo do
jogo vamos adquirindo diferentes tipos e eles passam a fazer parte de nós. Não
há mais um limite de poderes que podemos carregar consigo, agora podemos ter
todos a nossa disposição. Os Vigors são muito úteis. Podemos, por exemplo,
jogar corvos em cima dos inimigos e enquanto eles são atacados aproveitamos a
chance para atacar.
Nos jogos
anteriores nós íamos adquirindo novas armas no decorrer do jogo. Em BioShock
Infinite isso mudou. Agora nós podemos carregar apenas duas armas e pegamos
elas de inimigos mortos. A seleção de armas vai de pistolas e metralhadoras até
lança mísseis e metralhadoras giratórias.
A
jogabilidade está excelente. Os comandos respondem muito bem e não são
complicados de se acostumar. Agora temos a possibilidade de “sprint” (correr),
o que não era possível nos jogos anteriores. Com o “gancho” que pegamos no
começo do jogo, podemos usar os carris aéreos para nos movimentarmos entre o
cenário. Essa é uma ferramenta muito útil. O combate no jogo é intenso e
rápido. Várias coisas acontecendo ao mesmo tempo e inúmeras possibilidades de
como atacar seus inimigos.
O jogo
apresenta alguns momentos em que temos que fazer escolhas. Essas escolhas podem
influenciar algumas coisas ao nosso redor e podem influenciar até o que
Elizabeth pensa de você. Escolhas certas podem trazer recompensas no futuro.
BioShock
Infinite não é apenas um jogo, é uma obra de arte. Como fã posso dizer que
estou extremamente satisfeito com o resultado alcançado. Esse jogo não é “só
mais um lançamento”, é uma experiência inesquecível. Ken Levine e sua equipe
estão de parabéns.
Parabéns pela análise, ótimo texto! Deu até vontadinha de jogar :3
ResponderExcluireu nunca joguei BioShock, e fiquei morrendo de vontade de jogar agora, ótimo texto
ResponderExcluirmuito bom cara, não tive a oportunidade de jogar Bioshock Infinite ainda, mais depois de ler isso fiquei com uma extrema vontade de joga-lo.Otima analise (:.
ResponderExcluiro jogo mudou muito fugiu totalmente do estilo quase não existe dificuldade quanto os jogos anteriores o espaço do cenários são limitados e não permite exploração comparado com os jogos anteriores
ResponderExcluiro jogo é tão frenético que é quase um jogo de tiro somente o suspense dos jogos anteriores quase não existe a muitas trocas de tiro como um BATERFILD da vida mudaram o estilo do jogo para pegar carona nos jogos de tiro que são os grandes recordistas de vendas como o BLACK OPS 2 por exemplo fizeram o que é melhor pra vender não o que sempre foi o espirito de BIOSHOCK suspense com uma leve pitada de terror
ResponderExcluirO jogo é muito belo muito bonito eu seria louco si falace o contrario ,mais infelizmente não é BIOSHOCK é um jogo de tiro com elementos de BIOSHOC, eu já fechei duas vezes e posso afirmar que seu estilo próprio de jogo foi perdido o flerte com os jogos de tiro é tão grande que você joga com bazuca lança granada fuzil de precisão metralhadora armas clássicas de jogos de tiro muita troca de tiro com uma garota que ti ajuda com poderes sobrenaturais eu só fiquei decepcionado por que sou muito apaixonado pelos BIOSHOCKS 1 e 2 mais no geral é um excelente jogo de tiro como BIOSHOCK não
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