Quando ouvi falar em American Horror Story, pensei em mais
um seriado de terror meia boca e sem muita originalidade. Felizmente eu estava
errado. Mas nem tanto...
American Horror Story é descrita como uma série de terror
psicosexual. Cada temporada tem sua própria história, com “começo, meio e fim”.
A primeira temporada leva o nome de American Horror Story: Murder House e conta
a história da família Harmon: Dr. Ben (Dylan McDermott), sua esposa Vivien
(Connie Britton) e sua filha Violet (Taissa Farmiga), que se muda de Boston para
Los Angeles, depois ue Vivien sofre um aborto e Bem a trai com uma de suas
alunas. Na nova casa, eles começam a descobrir que a propriedade guarda
perigosos segredos.
Uma história muito clichê. De cabeça, qualquer um que
estiver lendo vai poder citar pelo menos um filme com o mesmo plot. O que diferencia AHS é que como é um seriado,
temos muito mais tempo para desenvolver os personagens e suas relações. Fora
que tem muito mais liberdade pra fazer referências, desde a música de Kill Bill
e uma rápida referência a Norman Bates, de Psicose, até a assassinatos
clássicos, como o da Dhalia Negra.
Uma crítica que eu tenho que fazer ao seriado é sobre a sua
abertura. Achei longa e enfadonha, muitas vezes destoando da série.
Voltando a história: Ben atende seus pacientes em casa, um
em particular, Tate Langdon (Evan Peters), possível psicopata e que demonstra um
grande interesse por Violet. Jéssica Lange (A atriz com melhor interpretação na
série) faz o papel da vizinha Constance, mãe de três filhos, dois mortos dentro
da casa e uma viva, portadora de Síndrome de Down e o poder de se comunicar com
espíritos. Constance também já foi uma moradora da casa.
Acontecimentos bizarros e violentos acontecem na casa. É
revelado que já houve mais de 20 assassinatos na casa, todas elas resultando no
espírito do assassinado ficando preso na casa. Por causa dessas mortes, a casa
é conhecida por guias turísticos como “The Murder House” (A Casa dos
Assassinatos).
Uma personagem importante a ser mencionada é Moira, a
governanta da casa que, para as mulheres é vista como uma senhora velha e para
os homens se mostra uma jovem bonita e ninfomaníaca, sempre dando em cima de Ben, se aproveitando da sua tendência ao adultério.
Embora eu prefira muito mais os episódios iniciais da série,
com todos os seus mistérios e segredos, o resto do seriado não é ruim. Embora a
série caia em alguns clichês, ela consegue seu próprio destaque, se tornando
único e diferente do que vemos ultimamente na TV. O final não é tão agradável, mas
nada que estrague muito.
Fica para nós uma importante lição: É muito melhor ser um
humano sendo assombrado por fantasmas na “Murder House” do que um fantasma
preso na casa.
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