terça-feira, 12 de março de 2013

BrainSeries: American Horror Story - 1ª temporada




Quando ouvi falar em American Horror Story, pensei em mais um seriado de terror meia boca e sem muita originalidade. Felizmente eu estava errado. Mas nem tanto...

American Horror Story é descrita como uma série de terror psicosexual. Cada temporada tem sua própria história, com “começo, meio e fim”. A primeira temporada leva o nome de American Horror Story: Murder House e conta a história da família Harmon: Dr. Ben (Dylan McDermott), sua esposa Vivien (Connie Britton) e sua filha Violet (Taissa Farmiga), que se muda de Boston para Los Angeles, depois ue Vivien sofre um aborto e Bem a trai com uma de suas alunas. Na nova casa, eles começam a descobrir que a propriedade guarda perigosos segredos.



Uma história muito clichê. De cabeça, qualquer um que estiver lendo vai poder citar pelo menos um filme com o mesmo plot.  O que diferencia AHS é que como é um seriado, temos muito mais tempo para desenvolver os personagens e suas relações. Fora que tem muito mais liberdade pra fazer referências, desde a música de Kill Bill e uma rápida referência a Norman Bates, de Psicose, até a assassinatos clássicos, como o da Dhalia Negra.


Uma crítica que eu tenho que fazer ao seriado é sobre a sua abertura. Achei longa e enfadonha, muitas vezes destoando da série.

Voltando a história: Ben atende seus pacientes em casa, um em particular, Tate Langdon (Evan Peters), possível psicopata e que demonstra um grande interesse por Violet. Jéssica Lange (A atriz com melhor interpretação na série) faz o papel da vizinha Constance, mãe de três filhos, dois mortos dentro da casa e uma viva, portadora de Síndrome de Down e o poder de se comunicar com espíritos. Constance também já foi uma moradora da casa.



Acontecimentos bizarros e violentos acontecem na casa. É revelado que já houve mais de 20 assassinatos na casa, todas elas resultando no espírito do assassinado ficando preso na casa. Por causa dessas mortes, a casa é conhecida por guias turísticos como “The Murder House” (A Casa dos Assassinatos).

Uma personagem importante a ser mencionada é Moira, a governanta da casa que, para as mulheres é vista como uma senhora velha e para os homens se mostra uma jovem bonita e ninfomaníaca, sempre dando em cima de Ben, se aproveitando da sua tendência ao adultério.



Embora eu prefira muito mais os episódios iniciais da série, com todos os seus mistérios e segredos, o resto do seriado não é ruim. Embora a série caia em alguns clichês, ela consegue seu próprio destaque, se tornando único e diferente do que vemos ultimamente na TV. O final não é tão agradável, mas nada que estrague muito.

Fica para nós uma importante lição: É muito melhor ser um humano sendo assombrado por fantasmas na “Murder House” do que um fantasma preso na casa.
Quem compartilhar vai ganhar um fantástico abraço!!!
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