<h1>Yoko Ono faz cover de Katy Perry</h1>

Quando li a biografia de John Lennon fiquei surpreso com a forma como descreviam a Yoko Ono.
Segundo o livro, ela era uma japonesa maluca que ferrou com a cabeça do Lennon, além de fazê-lo passar vergonha várias vezes com as demonstrações pseudo-artísticas que ela o convenceu a fazer.

Se eu tivesse visto alguma das apresentações artísticas dela antes, eu não teria me surpreendido.



Se você ainda não viu, assista esse vídeo. Sério. São dois minutos e trinta e sete segundos de WTF que irão mudar a sua vida.

Essa mulher, atualmente, vive de fazer as outras pessoas de babacas.

Isso me lembra uma leva de pseudo-artistas que se aproveitam da permissividade da arte e dos conceitos abstratos para nos enrolar. Filmes de tinta secando na parede, gritos no escuro, não posso considerar isso uma forma de arte.



Eu sei bem reconhecer quando uma obra está além do meu alcance e entendimento, e quando a arte simplesmente não está acontecendo.

As pessoas que aplaudem ao final da apresentação são as mesmas pessoas que conseguem ver a roupa invisível do rei.

Lembra dessa fábula? O costureiro malandro entrega um monte de nada ao rei e diz que na verdade é uma roupa invisível que só as pessoas inteligentes podem ver. O rei, com vergonha de assumir que não vê nada, diz enxergar perfeitamente a roupa que na verdade não existe.

Ele anda peladão por muitos anos, pois todas as pessoas a sua volta tem medo de se passarem por burras e fingem enxergar a tal roupa invisível. E o charlatão foge numa boa.

É isso que acontece com dezenas de obras de arte. Pessoas dizem enxergar sentido onde não existe para se passarem de cultas. Sinto lhes informar, mas a Yoko Ono é uma alfaiate Charlatã.