terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Feliz Natal

Feliz Natal é um filme francês de 2005, do diretor Christian Carion. Indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro, o filme conta a história de um cessar-fogo na noite de Natal numa trincheira franco-alemã, durante a Primeira Guerra Mundial. Para proporcionar uma maior imersão, o filme tem cenas rodadas na França, Reino Unido, Bélgica e Alemanha, alem de diálogos em francês, inglês e alemão interpretados por atores dessas nacionalidades.

Na noite de 24 de dezembro de 1914, soldados alemães, franceses e escoceses deixaram suas trincheiras e confraternizaram durante a noite de Natal, contando com uma modesta ceia e uma missa presidida por um padre. Essa é a sinopse do filme? Não, isso é um evento histórico! O diretor conta que o descobriu por acaso num livro de História e se apaixonou por ele.

O filme segue três histórias em paralelo, e as junta nas trincheiras. Do lado alemão o famoso tenor Sprink é convocado para a guerra, e por sua influência e de sua esposa (Diane Kruger, sua linda), convence o Kaiser a deixá-los cantar para os soldados na noite de Natal - contrariando o inflexível tenente Horstmayer (Daniel Bruhl, o soldado Fredrik Zoller de Bastardos Inglórios). Do lado escocês os irmãos Jonathan e William se alistam no Exército, acompanhados pelo pároco de sua vila. Do lado francês o tenente Audebert teme a guerra e sofre com a distância de sua esposa, que está prestes a dar a luz ao primeiro filho do casal.

Diante de um cenário tão tenso e emotivo, é difícil não se emocionar com o filme. Mas não se preocupe, Feliz Natal não é sentimentalóide - e dificilmente passaria na Véspera de Natal na TV aberta, por exemplo. O filme trata de maneira muito natural a aproximação dos soldados, que se transformam rapidamente em amigos, trocando histórias, fotos de família, comidas e bebidas e até jogando uma partida de futebol na manhã de Natal. E para mim é muito significativo que a aproximação se dê por um elemento cultural em comum: a música.



Infelizmente o filme, assim como a história real, não tem um final muito agradável. Os regimentos que ocupavam os três fronts se recusam a continuar a guerra e são acusados de traição, seus soldados são realocados e seus comandantes punidos. O filme toca no assunto de forma sincera e genial, alem da cena do sermão que sintetiza o quanto a Humanidade deturpa as ferramentas que tem para promover a paz.

Nessa era de Natal nem um pouco cristão, Feliz Natal mostra a essência da data e do ser humano; fraternidade e paz. E esse é o jeito do Reduto Brainstorm de desejar um Feliz Natal a todos, independente de credo.


Quem compartilhar vai ganhar um fantástico abraço!!!
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