Sim, meus caros. Hoje, 30 de outubro de 2012, a notícia caiu como uma bomba na comunidade nerd; a Disney comprou a Luscasfilm e promete uma nova trilogia de Star Wars, começando por Star Wars Episódio VII para 2015.
(Momento de perplexidade)
Kathleen Kennedy passará da copresidência para a presidência da Lucasfilm, enquanto George Lucas permanece como consultor criativo. No anúncio oficial, Lucas fala em passar o bastão: "É hora de eu passar Star Wars para uma nova geração de cineastas. Sempre achei que Star Wars viveria além de mim, e eu penso que é importante montar a transição enquanto eu estou vivo. O alcance da Disney vai dar à Lucasfilm a oportunidade de trilhar novos caminhos em cinema, TV, produtos interativos, parques temáticos, produtos ao vivo e outros direto ao consumidor".
Por um lado, é uma boa notícia. Desde que a Marvel foi comprada pela Walt Disney Company vemos o florescimento de uma nova era para a empresa super-heróica; suas ações aumentaram 25% após a notícia e a Marvel Studios, divisão de cinema da empresa, quase dobrou seu orçamento, o que possibilitou os projetos antecessores do aclamado Os Vingadores - o terceiro filme mais rentável da história do cinema. Not Bad. É inegável que a Disney possui o toque de Midas.
Mas o impacto da notícia não é pela compra, e sim pela intenção de continuar uma das histórias mais aclamadas do cinema. Se a saga original era sobre a transformação de um garoto em herói e a redenção do vilão - e a nova trilogia, odiada até a morte pelos fãs antigos, era sobre a criação do antagonista -, como continuar a história se o vilão se redimiu e o herói cumpriu sua missão? Não seria melhor investir no universo expandido, apresentando um spin-off sem consequências grandiosas para a história principal? Por que os estúdios insistem em mexer nos clássicos? O lucro financeiro compensa o prejuízo artístico?
Resta-nos esperar e torcer para o projeto cair em mãos competentes e preocupadas com a memória da obra.
Duas coisas, se fizer reboot o Darth Vader vai ser um vilão tão, mas tão mal e cruel como foi o patético Loki.
ResponderExcluirA segunda é que, se expandir, vão investir na sexualização mirando as novas gerações e nas histórias com vilões que são tão, mas tão cruéis como foi o Loki…
Sinceramente, não vejo como isso pode dar certo.
Em primeiro lugar, essa é um regra básica dos cineastas com alguma coisa na cabeça: NÃO SE FAZ REMAKE DE CLÁSSICO. O Vingador do Futuro e Conan são exemplos recentes do quanto isso não dá certo, e eu acho que a Disney não é louca de fazer isso.
ExcluirEm segundo, "sexualização mirando as novas gerações"? Conte-me mais sobre isso. Sério, não tem com o que se preocupar, a sexualidade não é assunto proibido em Star Wars e ninguem quer um filme alem de PG 13 - dá mau agouro nas bilheterias.