A Caçada é um filme de 2007 que conta a história de uma dupla de jornalistas, o repórter Simon e o câmera Duck. Juntos os dois se especializaram na cobertura de guerras, até que Simon tem um colapso nervoso ao vivo durante a cobertura da Guerra da Bósnia e desaparece. Anos depois, Duck volta à Bósnia e reencontra seu amigo, que diz ter pistas sobre o principal responsável pela guerra. Ao caçarem o Raposa, Duck e Simon notam a falta de interesse das autoridades e o perigo que correm nessa empreitada.
O filme é inspirado no artigo "Férias de Verão" da revista americana Esquire (inclusive o filme esclarece no final o que é real e o que é ficção). O artigo, escrito pelo jornalista Scott Anderson, conta como ele e seus amigos procuraram o Raposa, o maior criminoso de guerra na época, e descobriram uma espécie de acordo entre ele e a ONU, que aceitou deixá-lo foragido se ele encerrasse a guerra.
"Como vocês demoraram cinco anos para encontrá-lo, se nós o encontramos em duas semanas?" diz Duck ao final do filme para um agente da OTAN. O filme toca num assunto delicado, mas de conclusão óbvia: na era da tecnologia, e ainda mais com os Estados Unidos, ONU e OTAN formando uma aliança implacável e um contingente militar gigantesco, como poderia algum criminoso de guerra se manter foragido? Anos depois acompanhamos o nascimento da Guerra ao Terror e vimos o novo homem mais procurado do mundo, Osama Bin Laden, ser morto após dez anos de busca. A resposta não é agradável: o Governo só faz o que quer, e quando quer. A Caçada nos mostra que o interesse das autoridades pelo bem-estar dos cidadãos é muito pequeno, e os terroristas tem uma influência grande nas decisões da comunidade internacional. Mesmo tocando num assunto tão pesado - ainda mais como plano de fundo a Guerra Civil da Bósnia, um dos maiores conflitos armados dos anos 90 -, A Caçada é um filme divertido e inspirador, um thriller cativante que com certeza ai agradar os amantes de filmes de guerra, espionagem e conspiração.
O filme é inspirado no artigo "Férias de Verão" da revista americana Esquire (inclusive o filme esclarece no final o que é real e o que é ficção). O artigo, escrito pelo jornalista Scott Anderson, conta como ele e seus amigos procuraram o Raposa, o maior criminoso de guerra na época, e descobriram uma espécie de acordo entre ele e a ONU, que aceitou deixá-lo foragido se ele encerrasse a guerra.
"Como vocês demoraram cinco anos para encontrá-lo, se nós o encontramos em duas semanas?" diz Duck ao final do filme para um agente da OTAN. O filme toca num assunto delicado, mas de conclusão óbvia: na era da tecnologia, e ainda mais com os Estados Unidos, ONU e OTAN formando uma aliança implacável e um contingente militar gigantesco, como poderia algum criminoso de guerra se manter foragido? Anos depois acompanhamos o nascimento da Guerra ao Terror e vimos o novo homem mais procurado do mundo, Osama Bin Laden, ser morto após dez anos de busca. A resposta não é agradável: o Governo só faz o que quer, e quando quer. A Caçada nos mostra que o interesse das autoridades pelo bem-estar dos cidadãos é muito pequeno, e os terroristas tem uma influência grande nas decisões da comunidade internacional. Mesmo tocando num assunto tão pesado - ainda mais como plano de fundo a Guerra Civil da Bósnia, um dos maiores conflitos armados dos anos 90 -, A Caçada é um filme divertido e inspirador, um thriller cativante que com certeza ai agradar os amantes de filmes de guerra, espionagem e conspiração.
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