terça-feira, 26 de junho de 2012

Sombras da noite - Crítica.




Alguns cineastas dizem que ter um estilo muito marcante é plagiar a si mesmo, se isso é verdade o grande Tim Burton deve um bom dinheiro de direitos autorais para Tim Burton. Pois alguns de seus filmes têm uma identidade visual tão semelhante que às vezes parecem ser continuação de uma mesma obra.

Plagio ou não, a verdade é que, o publico fiel clama por mais Tim Burton e aplaudem toda a vez que Johnny Depp e Helena Bonham Carter (presentes em noventa por cento da obra de Burton) entram em cena.


É nesse ritmo que somos apresentados a Sombras Da Noite (Dark Shadows). O filme é remake de uma antiga novela americana! Isso mesmo, um novelão com mais de mil e quinhentos episódios! Apesar de ser pouco conhecido no Brasil esse “vamp” americano era um grande sucesso e pedidos de remakes rolavam aos montes.


O roteiro do filme não foge muito do roteiro da série original. Barnabas Collins quebra o coração da jovem bruxa Angelique que o transforma em um vampiro e o enterra vivo. Após passar dois séculos enterrados, ele retorna e encontra os descendentes da linhagem dos Collins jogados as traças pela falência e maldições enquanto a bruxa Angelique é uma poderosa mulher de negócios. O vampiro então dedica−se a reerguer sua família e sobrepujar a bruxa.

Esse é o primeiro roteiro cinematográfico na carreira do Seth Grahame-Smith que sofreu graves críticas, entre elas de que o filme tem tantos personagens e subtramas que se tornou desfocado. O que vi, na verdade, foi que essa característica tornou o filme dinâmico, com realmente muitas pontas e nós que não se aprofundam, mas que mostram o suficiente para que sejam relevantes. O roteiro realmente apresenta muitas falhas, mas em outros aspectos.

As atuações são o ponto o alto do filme. Johnny Depp realmente desaparece na mascara daquele vampiro, e Evan Green rouba a cena como bruxa.

Além disso nós também temos a Chloe Grace Moretz interpretando a rebelde Carolyn e faz absolutamente todas as poses sexy´s que as suas poucas curvas juvenis a permitem fazem (a maior curva que ela possuía eram as dos lábios).




Algumas piadas envolvendo os Hippyes , Mcdonalds ou sexo brutal trazem equilíbrio ao filme cujo um dos pontos fracos era o tempo, saber que muita coisa legal ali não pode ser explorada por conta de ser um filme e não uma série ou um livro da um pouco de pena em certos momentos. Podiase até tirar algumas cenas desnecessários com o Alice Cooper ou sangue para poder mostrar mais da vasta gama de personagens da trama.

No final, você sai de lá com a impressão de que assistiu a ponta de um iceberg de uma história que poderia ser muito melhor se pudesse ser distribuída em pelo menos três filmes, e também com a impressão de que você assistiu a mais um filme do Tim Burton com Johnny Depp.

Mas é como eu disse anteriormente: Sempre terá alguém batendo palmas e clamando por mais um filme do Tim Burton e seu parceiro. 


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3 COMENTÁRIOS

  1. Realmente o filme deixou muitas falhas.
    Gostaria se houvesse continuação. Seria uma das poucas obras do Burton com uma.

    Vou confessar que não gostei tanto. Meio sem nexo...
    Mas é divertido, pra se assistir com a família. Desde que seus filhos saibam o que é sexo-oral, masturbação-feminina, entre outras destas coisas que tiveram ou foram citadas no filme - como eu digo, os filmes do Tim Burton aparentam ser infantis, mas não, não são para crianças.

    Estudou pra fazer o post, hein?! Gostei de ver!

    RauLIzar.blogspot.com

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  2. Esqueci de comentar:
    Certeza de que as curvas se limitam aos lábios?
    Acho que você não reparou bem nas pernas dela na primeira aparição...
    Foi no cinema com a namorada? hehe.

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    Respostas
    1. Assistir com a família? haha Acho que a minha família não iria gostar muito do filme.
      Uma continuação iria ser legal, mas tudo depende de quanto o filme vai lucrar em cartaz.

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