Tivemos acesso ao album Living Things do Linkin Park antes do seu lançamento oficial (download ilegal é divertido) e esse é o review faixa a faixa sobre o que vocês devem esperar desse novo trabalho da banda.
Lembrando que na tag "No meu fone de ouvido" do Reduto Brainstorm nós não fazemos críticas, nem para o bem, nem para o mal. Não damos nota nem estrelinhas aos álbuns. É claro que é impossível ser imparcial quando se estar escrevendo sobre música, mas o principal objetivo da coluna é mostrar o album para os leitores decidirem se gostam ou não dele, ok?
Dito isso, vamos a ele.
No meu fone de ouvido. Review faixa a faixa: Living Things, Linkin park.
Lost in the Echo
Linkin Park decide largar mão das
famosas “faixas intro” que os vinham acompanhando nos dois últimos álbuns e usa
a faixa “Lost in the Echo” para dar o tom que o disco ira seguir. Os versos de
rap seguidos dos refrões cantados voltaram, a distorção com mais ganho voltam também,
até os berros (que nunca foram largados mas haviam ocupado um papel secundário
nos últimos trabalhos) voltaram. E ainda com a proeza de não soar new metal,
mesmo com todos esses elementos carimbados do estilo, que ressurgiram na estrutura musical.
In my remains
A música reforça os timbres da
faixa anterior e traz a inclinação para o pop sem perder a identidade da banda.
Burn in down
O single Burn in down já é
conhecido pelo publico como o single e carro chefe do álbum, também possui um
clipe que já esta entre os mais pedidos das emissoras musicais. A música traz
todos esses tons radiofônicos que a banda preferiu seguir nesse trabalho ao
invés de continuar com o alternativo dos trabalhos anteriores. A música lembra
um pouco a estrutura de sucessos da banda como Numb.
Lies greed misery
A faixa é curta e forte. Mostra
também que o Linkin Park nunca vai abandonar suas letras sombrias e rancorosas.
“Eu quero ver
você engasgar em suas mentiras
Engolir sua ganância
Sofrer sozinho com sua infelicidade
Engasgar em suas mentiras
Engolir sua ganância
Sofrer sozinho com sua infelicidade”
Engolir sua ganância
Sofrer sozinho com sua infelicidade
Engasgar em suas mentiras
Engolir sua ganância
Sofrer sozinho com sua infelicidade”
I’’be gone
O vocal do Chester Bennington se
mostra cada vez mais competente, essa faixa é um exemplo disso. Porém a música
não mostra nada de diferente que valha a pena o registro.
Castle Of Glass
Nessa faixa o vocal principal
passa a ser do Mike Shinoda que canta ao invés de rimar, dando uma variação
bacana ao disco.
Victimized
A faixa mais experimental do disco:
Uma porrada musical de 1:46, mostrando que apesar da vontade da banda de seguir
uma linha pop, também pretendem manter um pouco de ousadia na identidade da
banda. Também serve como divisor do álbum, pois a partir dessa faixa, a maioria das músicas que se seguiram terá um clima diferente das faixas anteriores.
Roads Untravaled
Roads Untravaled é uma faixa
progressiva e tensa.
Skin to bone
O que parece ser uma continuação
da faixa anterior, skin to boné tem um sample conhecido pelo ReB usado de uma
forma que nunca havia sido usada antes. Todos os vocais dessa faixa são
duplicados em canais diferentes.
Until It Breaks
Ja faz parte da identidade da
banda existir ao menos uma faixa do disco com uma influência do hip hop industrial
em evidência. Unil it Breaks traz isso para o álbum numa faixa muito bem
mixada.
Tinfoil
Faixa introdutória para Powerless
que irá finalizar o álbum.
Powerless
Poweless tenta sintetizar tudo
que o álbum representa para o momento atual da banda. Não é tão épica como as
faixas que costumam finalizar os álbuns do LP, mas cumpre sua função.
Considerações finais.
O álbum é uma mistura de tudo que a banda veio fazendo até então.O rock industrial dos dois últimos álbuns perdeu espaço para as guitarras distorcidas, e os berros dos primeiros trabalhos, formando uma fusão dos estilos, criando uma terceira identidade que se manifesta como o Living Things. Tudo isso somado com mais influência pop do que havia dito até então. O que vocês acham disso?
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